Data: 23/11/2011
Os docentes e professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) comemoraram a notícia do pedido de renúncia de Januário Amaral, reitor da instituição, encaminhado nesta quarta-feira (23) ao Ministério da Educação. “Isso representa a vitória da ética sobre a corrupção”, comentou o professor Jorge Coimbra, 1º vice-presidente da Regional Norte I do ANDES-SN.
Em nota o Ministério da Educação (MEC) informa que “Januário Amaral tomou a decisão de renunciar ao constatar a falta de condições para conduzir a universidade, em razão da série de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar), que serve de apoio à Unir.”
Segundo avaliação do diretor do ANDES-SN, novos processos de irregularidades, improbidade e desvio de verbas, tanto na Unir quanto na Riomar, devem surgir com o aprofundamento das investigações.
O MEC informa que a exoneração deve ser confirmada pelo Palácio do Planalto e publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. O cargo de Januário Amaral deve ser ocupado temporariamente pela vice-reitora Maria Cristina Victorino de França que, num prazo de 60 dias, deve convocar eleições para a escolha de um novo reitor.
“Esperamos que a autonomia e os espaços democráticos da universidade sejam respeitados e que não haja nenhuma intervenção federal, por exemplo com a designação de um reitor pro tempore”, observa Coimbra.
Com a saída de Januário Amaral, os docentes e estudantes, em greve há mais de dois meses, se reúnem para definir os rumos do movimento. Nesta tarde, realizam carreata de comemoração pela cidade de Porto Velho. Na manhã de quinta-feira (24), será realizada uma assembleia do Comando de Greve ampliado, no campus de Porto Velho.
A expectativa, segundo Coimbra, é que a situação aos poucos se normalize. “Agora a universidade reencontra seu caminho institucional”, comentou.
De acordo com o MEC, a comissão de auditores desta pasta e da Corregedoria Geral da União (CGU) deve entregar o relatório da situação da universidade nos próximos dias. O prazo oficial expiraria nesta quinta-feira, 24, mas a comissão pediu mais dez dias para a conclusão.
Caso ganha destaque nacional
A saída do reitor se deu depois de que uma série de denúncias envolvendo sua gestão na Universidade ganhou notoriedade na mídia nacional, tendo o auge da sua repercussão com a veiculação de uma vídeo-reportagem de mais de sete minutos no programa Fantástico, da tevê Rede Globo, no último domingo (20).
No entanto, o site do ANDES-SN, a imprensa local e o blog do Comando de Greve da Unir desde setembro denunciam a situação precária da instituição. Em outubro, um dossiê contento produzido por professores e estudantes, contendo diversas como fraude em concurso e mau uso de verba pública, foi encaminhado ao MEC em audiência realizada em Brasília.
Após a oficialização da investigação das denúncias, com a constituição de uma comissão de sindicância pelo MEC e CGU, a situação na universidade se agravou com a prisão arbitrária de professor e alunos e ainda ameaças de morte a vários integrantes do movimento grevista.
Em nota o Ministério da Educação (MEC) informa que “Januário Amaral tomou a decisão de renunciar ao constatar a falta de condições para conduzir a universidade, em razão da série de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar), que serve de apoio à Unir.”
Segundo avaliação do diretor do ANDES-SN, novos processos de irregularidades, improbidade e desvio de verbas, tanto na Unir quanto na Riomar, devem surgir com o aprofundamento das investigações.
O MEC informa que a exoneração deve ser confirmada pelo Palácio do Planalto e publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. O cargo de Januário Amaral deve ser ocupado temporariamente pela vice-reitora Maria Cristina Victorino de França que, num prazo de 60 dias, deve convocar eleições para a escolha de um novo reitor.
“Esperamos que a autonomia e os espaços democráticos da universidade sejam respeitados e que não haja nenhuma intervenção federal, por exemplo com a designação de um reitor pro tempore”, observa Coimbra.
Com a saída de Januário Amaral, os docentes e estudantes, em greve há mais de dois meses, se reúnem para definir os rumos do movimento. Nesta tarde, realizam carreata de comemoração pela cidade de Porto Velho. Na manhã de quinta-feira (24), será realizada uma assembleia do Comando de Greve ampliado, no campus de Porto Velho.
A expectativa, segundo Coimbra, é que a situação aos poucos se normalize. “Agora a universidade reencontra seu caminho institucional”, comentou.
De acordo com o MEC, a comissão de auditores desta pasta e da Corregedoria Geral da União (CGU) deve entregar o relatório da situação da universidade nos próximos dias. O prazo oficial expiraria nesta quinta-feira, 24, mas a comissão pediu mais dez dias para a conclusão.
Caso ganha destaque nacional
A saída do reitor se deu depois de que uma série de denúncias envolvendo sua gestão na Universidade ganhou notoriedade na mídia nacional, tendo o auge da sua repercussão com a veiculação de uma vídeo-reportagem de mais de sete minutos no programa Fantástico, da tevê Rede Globo, no último domingo (20).
No entanto, o site do ANDES-SN, a imprensa local e o blog do Comando de Greve da Unir desde setembro denunciam a situação precária da instituição. Em outubro, um dossiê contento produzido por professores e estudantes, contendo diversas como fraude em concurso e mau uso de verba pública, foi encaminhado ao MEC em audiência realizada em Brasília.
Após a oficialização da investigação das denúncias, com a constituição de uma comissão de sindicância pelo MEC e CGU, a situação na universidade se agravou com a prisão arbitrária de professor e alunos e ainda ameaças de morte a vários integrantes do movimento grevista.
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